ATIVIDADES DIVERSAS CLÁUDIA: Atividade de Língua Portuguesa - Interpretação de texto
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10 de out. de 2011

Atividade de Língua Portuguesa - Interpretação de texto


FALTOU FEED-BACK NESTA COMUNICAÇÃO
        Capitão ao sargento-ajudante:
        — Sargento! Dando-se amanhã um eclipse do sol, determino que a companhia esteja formada, com uniforme de campanha, no campo de exercício, onde darei explicações em torno do raro fenômeno que não acontece todos os dias. Se por acaso chover, nada se poderá ver, e neste caso fica a companhia dentro do quartel.
        Sargento-ajudante ao sargento do dia:
         — Sargento, de ordem de meu capitão, amanhã haverá um eclipse do sol, em uniforme de campanha. Toda a companhia terá de estar formada no campo de exercício, onde meu capitão dará as explicações necessárias, o que não acontece todos os dias. Se chover, o fenômeno será mesmo dentro do quartel!
        Sargento do dia ao cabo:
        — Cabo, o nosso capitão fará amanhã um eclipse do sol no campo de exercício. Se chover, o que não acontece todos os dias, nada se poderá ver. Em uniforme de campanha o capitão dará a explicação necessária, dentro do quartel.
        Cabo aos soldados:
        — Soldados, amanhã  para  receber o eclipse que dará a explicação  necessária sobre o  nosso  capitão, o  fenômeno  será em uniforme de exercício. Isto se chover dentro  do  quartel,  o  que  não  acontece todos os dias.


Interpretação do texto:

1. O texto que você leu trata de uma série de mal-entendidos. Responda:

a. Já aconteceu de alguém entender errado o que você queria dizer?

b. Você já entendeu errado alguma coisa que alguém disse? Como foi?

c. Em que local se passa o mal-entendido do texto?

2. Vamos analisar certas palavras ou expressões do texto, para saber como o mal-entendido poderia ser evitado.

a. Na fala do capitão ao sargento-ajudante:
“ Onde” refere-se a quê?
 E “raro fenômeno”, o que é?

b. Na fala do sargento-ajudante ao sargento do dia:

Quem estará em uniforme de campanha?

O que não aconteceu todos os dias?

Onde será o fenômeno?

c. Na fala do sargento do dia ao cabo:

O que não acontece todos os dias?

d. Na fala do cabo aos soldados:

Quem dará a explicação sobre o capitão?

O que não acontece todos os dias? 

Atividade de Língua Portuguesa - Interpretação de texto


Interpretação do texto: ATITUDE SUSPEITA
Luís Fernando Veríssimo
      Sempre me intriga a notícia de que alguém foi preso “em atitude suspeita”.  É uma frase  cheia de  significados.  Existiriam  atitudes  inocentes e atitudes duvidosas  diante da vida e  das coisas e  qualquer um de nós  estaria sujeito a, distraidamente, assumir uma atitude que dá cadeia!
      ― Delegado, prendemos este cidadão em atitude suspeita.
      ― Ah, um daqueles, é? Como era a sua atitude?
      ― Suspeita.
      ― Compreendo. Bom trabalho, rapazes. E o que é que ele alega?
      ― Diz que não estava fazendo nada e protestou contra a prisão.
      ―Hmm.   Suspeitíssimo.  Se  fosse   inocente   não  teria  medo  de  vir  dar explicações.
      ― Mas eu não tenho o que explicar! Sou inocente!
      ― É o que  todos dizem  meu caro. A sua  situação é preta. Temos  ordem de limpar a cidade de pessoas em atitudes suspeitas.
      ― Mas eu estava só esperando o ônibus!
      ― Ele fingia que estava esperando um  ônibus, delegado. Foi o que despertou a nossa suspeita.
      ― Ah! Aposto  que  não havia  nem uma parada  de ônibus  por perto.  Como é que ele explicou isso?
      ― Havia uma  parada sim, delegado. O que  confirmou a  nossa  suspeita.  Ele obviamente escolheu uma parada de  ônibus  para fingir  que esperava o ônibus sem despertar suspeita.
      ― E o cara-de-pau ainda se declara inocente! Quer dizer que
 passava ônibus, passava  ônibus e  ele ali  fingindo que o  próximo é que  era o dele? A  gente vê cada uma...
      ― Não senhor delegado. No primeiro ônibus que apareceu ele ia subir, mas nós  agarramos ele primeiro.
      ― Era o meu  ônibus, o  ônibus que eu pego  todos os dias para ir  para casa! Sou inocente!
      ― É a segunda  vez  que o senhor  se declara  inocente, o que é muito suspeito. Se é mesmo  inocente, por que insistir tanto que é?
      ― E se eu me declarar culpado, o senhor vai me considerar inocente?
      ― Claro que  não. Nenhum  inocente  se declara  culpado, mas  todo culpado se declara inocente. Se o  senhor é  tão  inocente  assim, por que  estava  tentando fugir?
      ― Fugir, como?
      ― Fugir no ônibus. Quando foi preso.
      ― Mas eu não estava tentando fugir. Era o meu ônibus, o que eu tomo sempre!
      ― Ora,  meu  amigo. O  senhor  pensa  que  alguém  aqui  é  criança? O  senhor estava fingindo que  esperava um ônibus, em  atitude suspeita, quando  suspeitou destes  dois agentes da lei ao seu lado.Tentou fugir e...
      ― Foi isso mesmo. Isso mesmo! Tentei fugir deles.
      ― Ah, uma confissão!
      ― Porque eles estavam em atitude suspeita, como o delegado acaba de dizer.
      ― O quê? Pense bem no que o senhor está dizendo. O senhor acusa estes dois agentes  da lei de estarem em atitude suspeita?
      ― Acuso. Estavam  fingindo que  esperavam  um ônibus e na  verdade estavam me vigiando. Suspeitei da atitude deles e tentei fugir!
      ― Delegado...
      ― Calem-se! A conversa agora é outra. Como é que vocês querem que o público  nos respeite se nós  também   andamos  por aí em  atitude  suspeita? Temos  que dar o exemplo. O cidadão pode ir embora. Está solto. Quanto a vocês...
      ― Delegado,  com   todo  o   respeito,  achamos   que  esta  atitude, mandando  soltar  um suspeito  que confessou estar em atitude suspeita
é um pouco...   
      ― Um pouco? Um pouco?       ― Suspeita.  
Interpretação do texto: ATITUDE SUSPEITA
1. Qual é a “frase cheia de significados” de que nos fala o cronista?
2. No primeiro parágrafo do texto, o cronista nos explica o que é uma atitude suspeita. Retire do texto a passagem em que isso é feito.
3. “Delegado, prendemos este cidadão em atitude suspeita.”
a. Quem está falando? Como você sabe?
b. Onde devem estar as pessoas que participam desse diálogo?
c. Quantas pessoas participam desse diálogo?
4. Qual era a atitude do cidadão quando foi preso?
5. “— Compreendo. Bom trabalho, rapazes.”
a. O que você acha que o delegado compreendeu?
b. As explicações dadas foram esclarecedoras?
6. Por que o delegado considera “suspeitíssima” a alegação do acusado?
7. “A sua situação é preta.” 
a. Qual o significado da palavra preta na frase acima?
b. Se a situação do cidadão fosse outra, oposta, que cor seria usada para caracterizá-la?
8. “Nenhum inocente se declara culpado, mas todo culpado se declara inocente.” Diante de   uma frase dessas, o que você faria?  Há alguma saída?
9. Qual a confissão feita pelo suspeito?
10. Por que o suspeito considerou a atitude dos “rapazes” do delegado suspeita?
11. Qual a atitude do delegado, ao ouvir que seus “rapazes” haviam adotado uma atitude suspeita?
12. Por que o delegado resolveu soltar o suspeito?
13. Por que a atitude final do delegado foi considerada suspeita?
14. Como você percebeu, os quatro personagens acabam sendo acusados de praticarem
“atitudes suspeitas”, numa sequência interessante: o cidadão comum, os dois agentes da lei,
 o delegado! Que conclusão podemos tirar desse fato?
15. Todo o texto é construído a partir da expressão atitude suspeita.
a. Por que essa expressão causa tanto problema?
b. O que é, afinal, uma atitude suspeita?

Atividade de Língua Portuguesa - Interpretação de texto


Irapuru, o canto que encanta
            Certo jovem, não muito belo, era admirado e desejado por todas as moças de sua tribo por tocar flauta maravilhosamente bem. Deram-lhe então, o nome de Catuboré, flauta encantada. Entre as moças, a bela Mainá conseguiu o seu amor; casar-se-iam durante a primavera.
            Certo dia, já próximo do grande dia, Catuboré foi à pesca e de lá não mais voltou.
            Saindo a tribo inteira à sua procura, encontraram-no sem vida, à sombra de uma arvore, mordido por uma cobra venenosa. Sepultaram-no no próprio local.
            Mainá, desconsolada, passava várias horas a chorar sua grande perda. A alma de Catuboré, sentindo o sofrimento de sua noiva, lamentava-se profundamente pelo seu infortúnio. Não podendo encontrar paz, pediu ajuda ao deus Tupã. Este, então, transformou a alma do jovem no pássaro irapuru, que mesmo com escassa beleza, possui um canto maravilhoso, semelhante ao som da flauta, para alegrar a alma de Mainá.
            O cantar do irapuru ainda hoje contagia com seu amor os outros pássaros e todos os seres da natureza.
Walde-Mar de Andrade e Silva. Lendas e mitos dos índios brasileiros. São Paulo, FTD, 1997.

Vocabulário:
Sepultaram-no: enterraram-no                                    
desconsolada: triste, aflita
Infortúnio: infelicidade, má sorte                                 
escassa: pouca                 
contagia: transmite, espalha

1-       Como vimos, as lendas são histórias criadas pela imaginação para explicar o surgimento de algo. A lenda que você leu explica o surgimento de quê?

2-       Por que Catuboré foi transformado em pássaro?

3-       De acordo com a lenda, por que a ave irapuru tem um belo canto?

4-       Segundo o texto, qual é o efeito do cantar do irapuru ainda hoje?

5-       O autor do texto que você leu é Walde-Mar de Andrade e Silva. Ele é o criador da lenda do irapuru? Explique.

6-       Reescreva os parágrafos abaixo, colocando-os na ordem em que os fatos ocorreram na história:

- Mainá chorava horas a perda do amado. A alma de Catuboré, triste com o sofrimento da noiva, pediu ajuda ao deus Tupã.
- Próximo ao casamento, o rapaz foi picado por uma cobra venenosa e morreu.
- Para alegrar o coração de Mainá, Tupã transformou a alma do jovem em um pássaro não muito belo, mas de canto maravilhoso.
_ Em certa tribo, havia um jovem não muito belo, chamado Catuboré. Ele sabia tocar flauta muito bem.
- Catuboré era admirado por todas as moças da aldeia, mas decidiu se casa com a bela Mainá.
Os parágrafos na ordem numerada formam o resumo da história.

Atividade de Língua Portuguesa - Interpretação de texto


                                       O Dono da Bola
       Caloca é um amigo legal. Mas nem sempre ele foi assim,não.Antigamente ele era o menino mais enjoado de toda a rua.E não se chamava Caloca.O nome dele era Carlos Alberto.
       E sabem por que ele era assim tão enjoado? Eu não tenho certeza , mas acho que porque ele é o dono da bola.
            Caloca morava na casa mais bonita da nossa rua. Os brinquedos que Caloca tinha , vocês não podem imaginar. Caloca só não tinha amigos.Porque ele brigava com todo o mundo.Não deixava ninguém brincar com os brinquedos dele.Mas futebol ele tinha que jogar com a gente, porque futebol não se pode jogar sozinho.
            O nosso time estava cheio de amigos .O que nós não tínhamos era bola de futebol.Só bola de meia, mas não é a mesma coisa. Bom mesmo é bola como a de Caloca.
            Mas, toda a vez que a gente ia jogar bola com Caloca, acontecia à mesma coisa, só o juiz marcar qualquer falta do Caloca que ele gritava logo:
            -Assim eu não jogo mais ! Dá aqui minha bola!
            -Ah, Caloca, não vá embora, tenha espírito esportivo, jogo é jogo...
            -Espírito esportivo, nada! Berrava Caloca. -E não me chame de Caloca, meu nome é Carlos Alberto!
            E, assim, Carlos Alberto acabava como todo que era jogo.
        Todas as vezes que o Carlos Alberto fazia isso, ele acabava voltando e dando um jeitinho de entrar no time de novo. Mas, daquela vez, nós estávamos por aqui com ele. A primeira vez que ele veio ver os treinos , ninguém ligou.
            Um dia , nós ouvimos dizer que o Carlos Alberto estava jogando no time do “ Faz – de –Conta”, que é um time lá da rua de cima.Mas foi por pouco tempo.A primeira vez que ele quis carregar a bola no melhor do jogo, como fazia conosco, se deu muito mal... O time do  “Faz –de –Conta”correu atrás dele e ele só não apanhou porque se escondeu na casa do Batata.
            Aí o Carlos Alberto resolveu jogar a bola sozinho. A gente passava pela casa dele e via.Ele batia  bola com a parede. Acho que a parede era o único amigo que ele tinha. Mas eu acho que jogar com a parede não deve ser muito divertido que depois de três dias , o Carlos Alberto não agüentou mais, apareceu lá no campinho, mas não houve acerto...
           E Carlos Alberto continuou sozinho. Mas eu acho que ele já não estava aguentando de estar sempre sozinho.
            Na quarta- feira, mais ou menos no terceiro treino, lá veio ele com a bola debaixo do braço.
            -Oi ,turma, que tal jogar com uma bola de verdade?
            Nós estávamos loucos para jogar com a bola dele. Mas não podíamos dar o braço a torcer.
            - Olha, Carlos Alberto, você apareça em outra hora. Agora nós precisamos treinar-disse Catapimba.
            -Mas eu quero dar a bola ao time. De verdade!
            Nós todos estávamos espantados:
            -E você nunca mais pode levar embora?
            - E o que você quer em troca?
            -Eu só quero jogar com vocês...
            -Viva o Carlos Alberto!
            -Viva!
            Então o Carlos Alberto gritou:
            -Ei, pessoal, não me chamem de Carlos Alberto! Podem me chamar de Caloca!
(Rocha, Ruth In: Marcelo, marmelo, martelo e outras histórias.Rio de janeiro: Salamandra,1976)

  1. Leia o texto e faça o que se pede:

*Identifique na narrativa:
a) Personagens que participam do texto: _______________________________________________
b) Narrador do texto: _________________________________________________
c)      A história acontece:
      (   ) campo de futebol.                   (   )  chácara  .               (   )  Terreno baldio.
d)      *Complete corretamente. “Caloca é um amigo __________, mas ele nem sempre foi assim”.Justifique com palavras do texto, como Caloca era antigamente?_______________________

e)      Qual foi o conflito do texto? (problema/aquilo que quebra a harmonia na narrativa)
_______________________________________________________________________________
f)       Qual foi o desfecho da história? Como o problema foi solucionado?
______________________________________________________________________________-

2. Dê sua opinião de acordo com o texto:
a)      Todos os personagens do texto têm a mesma classe social? Justifique.
__________________________________________________________________________________
b)      O que você entendeu por :

.1) “ Espírito esportivo”( 7º /8ºparágrafo):____________________________________________________

 2 )  “ Estávamos por aqui com ele”( 10º parágrafo):

 3) “O dono da bola” ( Título do texto):
_______________________________________________________________________________
 4) “ Mas não podíamos dar o braço a torcer”.( 16º parágrafo) :
   _________________________________________________________________________________

c)      Por que Carlos Alberto passou a permitir o uso do apelido     “ Caloca” ?
______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
d)      Podemos dizer que houve violência? .... , ( quando? ) ...
De Carlos Alberto para com os colegas, enquanto foi o “dono da bola”? Explique.
______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
Dos amigos do time do Faz –de –Conta, para com Carlos Alberto? Por quê?
____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
Dos amigos para com Carlos Alberto? Por quê?
_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
3. Vivenciando o texto
a)      Escreva algumas lições que podem ser tiradas com este texto: ( mínimo 2 )
__________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ b)      Você se compara a Carlos Alberto ou a Caloca? Por quê ?
____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
c)      Você tem ou teve um apelido? Relate sua experiência .
_______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________-
d)      Apelido pode ser motivo de conflito? Por quê ?
___________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________  

2. Destaque os adjetivos dos seguintes substantivos.
         a)   amigo legal________________________________ 
         b) menino enjoado______________________________
        c) espírito esportivo______________________________
        d) pouco tempo _________________________________
        e) casa bonita___________________________________

3. Passe para o plural as frases do texto, observe a concordância, para que a frase fique correta.
a)      A primeira vez que ele quis carregar a bola no melhor do jogo, se deu muito mal.
_________________________________________________________________________
b)      E ele só não apanhou porque se escondeu na casa do Batata.______________________________

4. Coloque a pontuação corretamente:
a)      “ Ah caloca não vá embora”____________
b)      “ Oi turma que tal jogar uma bola de verdade”_______________
       
5. Circule a sílaba tônica, e coloque se a palavra é classificada em : oxítona, paroxítona ou proparoxítona ou monossílabos tônicos:
 a) Tínhamos__________________            f) nós_______________________________
 b) espantados__________________           g) podíamos ________________________
        c) lá_________________________           h) embora__________________________
        ) vocês________________________         i)estávamos________________________
        e) ninguém______________________       j) sozinho_________________________

Atividade de Língua Portuguesa - Interpretação de texto


O TELEGRAMA
            Toca a campainha:
― Aqui é o 934?                    
            ― Sim.
            ― Por favor, assine aqui.
            O carteiro entrega o telegrama ao morador. Quando se vira para ir embora, o morador grita para ele:
            ― Ei, espera aí um pouquinho! O senhor se enganou, este telegrama não é para mim.
            ― Como não é?
            ― Ora, e desde quando eu me chamo Filomena?
            ― Sei lá, talvez sua esposa, filha ou coisa parecida.
            ― Não, senhor, eu moro sozinho.
            ― Mas não é aqui o 934?
            ― Já te disse que é.
            ― Então pronto, ora bolas. Se aí ta escrito 934 e se aqui é o 934, então não tem nada de errado. É aqui e pronto.
            _ Mas houve um engano. Eu não posso ficar com uma correspondência que não me pertence.
            _ E que é que eu posso fazer? Meu trabalho é esse. Eu não posso entregar um telegrama no 935 se é no 934, ou posso?
            _ Não, não pode. Mas se o senhor devolver para o correio, ta resolvido. Eu é que não tenho nada a ver com isso!
            _ Como, não? O senhor não mora no 934?
            _ Moro.
            _ O telegrama não é para o 934?
     _ É. _ Então o senhor vai ter que ficar com isso. Que culpa tenho eu se não mora nenhuma Filomena aqui?
  _ E se for algo importante? Alguma coisa urgente?                         
     _ O senhor se vira, eu só cumpri o meu trabalho.
     _ Então eu vou abrir.
     _ Ah, mas isso é crime! Violação de correspondência!
    _ Como crime? O telegrama não é para o 934?
   _ É, uai!
    _ E onde é o 934?
     _ É aqui, uai!
    _ Então pronto. O senhor mesmo não ta querendo que eu fique com ele?
    _ É, nesse ponto o senhor tem razão. Então vamos ler o que está escrito aí.
   O morador lê em voz alta:
  “QUERIDA SOBRINHA MANDO DINHEIRO HERANÇA VOVÔ.”
            E, com o rosto triste, continuou:
            _ Puxa vida, o vovô morreu!
            _ Vovô? Mas como? Que negócio é esse? _ disse o carteiro, sem nada entender.
            _ Ora, rapaz, numa hora dessas o senhor me vem com perguntas cretinas! Não respeita o sofrimento dos outros?! Passar bem!
            E o morador entra na casa, falando em voz alta:
            _ Pobre vovô! Pobre vovô!

1. Interpretação de texto:
a. Quem são os personagens da história?

b. Onde ocorreu a história?

c. Qual o tipo de correspondência o carteiro entregou?

d. Qual foi o motivo da discussão entre os personagens?

e. O carteiro passa a maior parte do texto querendo que o morador do 934 fique com o telegrama, mas em uma de suas falas ele é incoerente, ou seja, se contradiz. Copie essa fala.

f. Por que o morador assumiu para si a mensagem do telegrama?  O que você achou dessa atitude?

g. Você achou correto o morador do 934 abrir a correspondência? Caso você tenha achado incorreto, sugira outra atitude que ele poderia ter tomado.

h. Se você fosse avaliar o trabalho do carteiro, que nota de 0 a 10 você lhe atribuiria?
Justifique sua resposta.

i. Em sua opinião, o texto O telegrama é interessante ou desinteressante. Por quê?

l. O texto pode ser dividido em quatro momentos. Indique os parágrafos onde inicia e termina cada um desses momentos. Veja o exemplo:



Parágrafo inicial

Parágrafo Final
O carteiro entrega ao morador do 934 uma correspondência e tenta convencê-lo a ficar com ela, embora ali não haja ninguém com o nome da destinatária.


       1º


    23º
O morador do 934 resolve abrir o telegrama e convence o carteiro de que ele, morador, pode abrir aquela correspondência.
O morador lê em voz alta a mensagem do telegrama.
O morador assume a mensagem do telegrama para si e o carteiro fica confuso.
 Até o final do texto.

Atividade de Língua Portuguesa - Interpretação de texto


A COLHEITA DO CAFÉ SERÁ DE 43,5 MILHÕES DE SACAS EM TODO PAÍS.
            Estudo da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) indica que o Brasil deve colher em 2011, 43,5 milhões de sacas de 60 kg de café arábica e conilon. A segunda estimativa da safra mostra que a produção do grão será 9,5 inferior a registrada na temporada 2010, quando atingiu 9,5% inferior a registrada na temporada 2010, quando atingiu 48,09 milhões de sacas. O motivo da redução é a bienalidade do produto, que está no ciclo de baixa produtividade. A produção deste ano será, no entanto, cerca de 10% superior à verificada em 2009, último ano e ciclo baixo da cultura. Isso deve ocorrer por causa das chuvas registradas a partir da última semana de setembro nas principais regiões produtoras, sobretudo no sul da Zona da Mata de Minas Gerais e na maioria das áreas cafeeiras de São Paulo e Paraná. As chuvas possibilitaram a elevação e precipitação da umidade do solo, estimulando o florescimento. Nas demais regiões, houve mais freqüência e intensidade de precipitações em outubro, favorecendo o desenvolvimento das plantas, a indução e o pegamento da florada.
A área total plantada com café no país, estimada em 2.282,1 mil hectares, é 0,31% ou 6 138 hectares inferior à cultivada na safra passada, que somou 2,28 milhões de hectares.
A maior redução se dará na produção de café arábica, com queda de 12,6% (4,64 milhões de sacas). Para a produção do robusta (conilon), a previsão aponta um crescimento de 0,8%, ou seja, 90,7 mil sacas, e o maior produtor é o estado de Minas Gerais, com 67,9% do total (21,85 milhões de sacas).
Já o robusta participa com 26,1% (11,36 milhões de sacas), com destaque da variedade para o Espírito Santo, com 71,2% (8,1 milhões de sacas) da produção.
O levantamento foi realizado por técnicos da Conabe de instituições parceiras, no período de3 a 29 de abril de 2011. Eles visitaram as áreas de maior produção dos estados de Minas Gerais, Espírito Santo, São Paulo, Bahia, Paraná e Rondônia. Fonte: Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.

Questões sobre o texto.Assinale a alternativa correta.
A palavra bienalidade, que se encontra no primeiro parágrafo do texto, tem o significado de:
(  ) novidade.
(  ) biênio (período de dois em dois anos)
(  ) banalidade.
As palavras: conilon e arábica referem-se:
(  ) a novas técnicas agrícolas implantada pela Conab
(  ) a diferentes formas de plantio do café
(  ) a qualidades (tipos) de café
A palavra “precipitações”, que aparece no primeiro parágrafo refere-se a que tipo de fenômeno meteorológico?
(  ) chuvas
(  ) ventos
(  ) neve.
Na frase: “A área total plantada com café no país, estimada em 2.282,1 mil hectares, é 0,31% ou 6 138 hectares inferior  à cultivada na safra passada, que somou 2,28 milhões de hectares”. O vocábulo sublinhado refere-se a qual destas palavras:
(  ) área
(  ) estimada
(  ) café


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