ATIVIDADES DIVERSAS CLÁUDIA: Avaliação de Língua portuguesa21

25 de jul. de 2012

Avaliação de Língua portuguesa21

E.E.”Dr JOAQUIM VILELA”
AVALIAÇÂO DE LÍNGUA PORTUGUESA / 2012                               
ALUNO (A):_______________________________________________Nº___               SÉRIE:
 PROFESSOR: ________________________________                     BOA SORTE!!!

TEXTO 1   O AÇÚCAR
 O branco açúcar que adoçará meu café 
nesta manhã de Ipanema não foi produzido por mim 
nem surgiu dentro do açucareiro por milagre. 
Vejo-o puro e afável ao paladar como beijo de moça,
água na pele, flor que se dissolve na boca. Mas este açúcar não foi feito por mim.
Este açúcar veio da mercearia da esquina e tampouco o fez o Oliveira, dono da mercearia. Este açúcar veio de uma usina de açúcar em Pernambuco ou no Estado do Rio e tampouco o fez o dono da usina.
Este açúcar era cana e veio dos canaviais extensos que não nascem por acaso no regaço do vale.
Em usinas escuras, homens de vida amarga e dura produziram este açúcar.
 FERREIRA, Gullart. Toda Poesia. Rio de Janeiro
           TEXTO 2    O TRABALHO E O LAVRADOR
 O que disse o pão ao padeiro?
Antes de pão, eu fui farinha,
Farinha que o moinho moía .Debaixo do olhar do moleiro.
O que disse a farinha ao moleiro?
Um dia fui grão de trigo
Que o lavrador ia colhendo .E empilhando no celeiro.
O que disse o grão ao lavrador?
Antes de trigo, fui semente,
Que tuas mãos semearam .Até que me fizesse em flor.
O que disse o lavrador às suas mãos?
Com vocês, lavro essa terra,
Semeio o trigo, colho o grão, Moo a farinha e faço o pão.
E a isso tudo eu chamo trabalho.
CAPARELLI, Sérgio. Poemas para crianças. Porto Alegre: L&P, 2008. Adaptado: Reforma Ortográfica.
1. Os textos 1 e 2 têm em comum o fato de:

A) contarem a história de um pão que foi produzido por um lavrador.
B) compararem os sentimentos que envolvem os trabalhadores urbanos.
C) denunciarem as más condições de trabalho do homem do campo.
D) retratarem os processos envolvidos na fabricação de um produto.

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O CORVO E A RAPOSA
Um corvo, empoleirado sobre uma árvore, segurava em seu bico um queijo. Uma raposa, atraída pelo
cheiro, dirigiu-lhe mais ou menos as seguintes palavras:
 - Olá, doutor corvo! Como o senhor é lindo, como o senhor me parece belo! Sem mentira, se sua voz se
assemelha a sua plumagem, então o senhor é a fênix dos habitantes destes bosques. Diante dessas palavras, o corvo, não cabendo em si de contente, para mostrar sua bela voz, abriu um grande bico e deixou cair sua presa. A raposa apoderou-se dela e disse:
- Meu caro senhor, aprenda que todo bajulador vive às custas de quem lhe dê ouvidos. Esta lição vale,
sem dúvida, um queijo.
O corvo, envergonhado e confuso, jurou, um pouco tarde é verdade, que ele não cairia mais nessa. La Fontaine. Fables, 918.
2. No trecho “... para mostrar sua bela voz, abriu um grande bico e deixou cair sua presa. A raposa apoderou-se
dela...”, as palavras em destaque referem-se:

A) à voz.
B) ao bico.
C) à raposa.
D) ao corvo.
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3. O efeito de humor dessa tirinha está:

A) na ordem que o Hagar deu ao amigo.
B) na expressão de espanto do amigo.
C) na obediência à ordem do Hagar.
D) no alívio que o amigo sentiu ao sair.

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4. De acordo com essa tirinha, o colega de Mafalda está:

A) triste.
B) indiferente.
C) orgulhoso.
D) inconformado.



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Eureka: no Pólo descobri a terra
Acordamos às 6h no dia 20 de abril para ir a Iqaluit. Às 8h já tínhamos lotado o ônibus com algumas toneladas de material e em poucos minutos estávamos no aeroporto. Partimos às 10h. Enquanto voávamos na direção norte, olhamos da janela do avião, vimos o terreno mudar constantemente. O número de árvores diminuía cada vez mais, os lagos iam ficando congelados e o solo, branco de neve. Depois de três horas de voo, descemos em Iqaluit, uma cidade de 3 mil habitantes, antigamente um povoado de esquimós. Anne D'Heursel. Eureka: no Pólo descobri a terra. São Paulo, FTD, 1992. Fragmento.
5. Esse texto pertence ao gênero:
A) carta.
B) conto.
C) crônica.
D) relato.
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Naquela sexta-feira 13, à meia noite, teria lugar a 13ª Convenção Internacional das Bruxas, numa ilha super-remota no Centro do Umbigo do Mundo, muito, muito longe.  Os preparativos para a grande reunião iam adiantados. A maioria das bruxas participantes já se encontrava no local – cada qual mais feia e assustadora que a outra, representando seu país de origem. Todas estavam muito alvoroçadas, ou quase todas, ainda faltavam duas, das mais prestigiadas: a inglesa e a russa. Estavam atrasadas de tanto se enfeiarem para o evento. Quando se deram conta da demora, alarmadíssima, dispararam a toda, cada uma em seu veículo particular, para o distante conclave. A noite era tempestuosa, escura como breu, com raios e trovões em festival desenfreado. Naquela pressa toda, à luz instantânea de formidável relâmpago, as bruxas afobadas perceberam de súbito que estavam em rota de colisão, em perigo iminente de se chocarem em pleno voo! Um impacto que seria pior do que a erupção de 13 vulcões! E então, na última fração de segundo antes da batida fatal, as duas frearam violentamente seus veículos! Mas tão de repente que a possante vassoura da bruxa inglesa se assustou e empinou como um cavalo xucro, quase derrubando sua dona. Enquanto isso a bruxa russa conseguiu desviar seu famoso pilão para um voo rasante, por pouco não raspando o chão! BELINY, Tatiana. In: Era uma vez: 23 poemas, canções, contos e outros textos para enriquecer o repertório dos seus alunos.
6. Por que a vassoura da bruxa inglesa empinou como um cavalo xucro?
A) Porque ela saiu apressadíssima.
B) Porque ela freou violentamente.
C) Porque a noite era tempestuosa.
D) Porque a bruxa russa desviou seu pilão.
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CAPA
A inspiradora reportagem sobre as crises de idade nos leva a muitas reflexões, mas acredito que a mais importante delas diz respeito à estrutura de personalidade que cada um desenvolve. É consenso, entre pessoas maduras e bem estruturadas emocionalmente, que vivemos a vida de acordo com nossa base psicológica. Por isso, é importante que, da infância até o início da vida adulta, saibamos estruturar o arcabouço daquilo que seremos. Quem tem um bom alicerce, enfrentará seguramente qualquer tipo de problema. Reinvente-se a cada idade. (José Elias Alex Neto, Foz do Iguaçu – PR
7. A palavra que marca a opinião do leitor em relação à reportagem é:
A) Consenso.
B) Importante.
C) Inspiradora.
D) Seguramente.
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A CADEIRA DO DENTISTA
Fazia dois anos que não me sentava numa cadeira de dentista. Não que meus dentes estivessem por todo esse tempo sem reclamar um tratamento. Cheguei a marcar várias consultas, mas começava a suar frio folheando velhas revistas na antessala e me escafedia antes de ser atendido. Na única ocasião em que botei o pé no gabinete do odontólogo – tem uns seis meses -, quando ele me informou o preço do serviço, a dor transferiu-se do dente para o bolso.
- Não quero uma dentadura em ouro com incrustações em rubis e esmeraldas – esclareci -, só preciso tratar o canal.
- É esse o preço de um tratamento de canal!
- Tem certeza? O senhor não estará confundindo o meu canal com o do Panamá?
Adiei o tratamento. Tenho pavor de dentista. O mundo avançou nos últimos 30 anos, mas a Odontologia permanece uma atividade medieval. Para mim não faz diferença um “pau de arara” ou uma cadeira de dentista: é tudo instrumento de tortura.
Dessa vez, porém, não tive como escapar. Os dentes do lado esquerdo já tinham se transformado em meros figurantes dentro da boca. Ao estourar o pré-molar do lado direito, fiquei restrito à linha de frente para mastigar maminhas e picanhas. Experiência que poderia ter dado certo, caso tivesse algum jeito para aquilo. (...) NOVAES, Carlos Eduardo. A cadeira do dentista e outras crônicas. São Paulo: Ática, 1999. p. 48-50. Fragmento.

8. Qual o assunto desse texto?
A) Tratamento de dentes.
B) Dores de dentes.
C) Instrumento de tortura.
D) Adiamento do tratamento.
Leia
A COSTUREIRA DAS FADAS
Depois do jantar o príncipe levou Narizinho à casa da melhor costureira do reino. Era uma aranha de Paris, que sabia fazer vestidos lindos, lindos até não poder mais! Ela mesma tecia a fazenda, ela mesma inventava as modas. - Dona Aranha, disse o príncipe, quero que faça para esta ilustre dama o vestido mais bonito do mundo. Vou dar uma grande festa em sua honra e quero vê-la deslumbrar a corte.
Disse e retirou-se. Dona Aranha tomou da fita métrica e, ajudada por seis aranhinhas muito espertas, principiou a tomar as medidas. Depois teceu depressa, depressa, uma fazenda cor-de-rosa com estrelinhas douradas, a coisa mais linda que se possa imaginar. Teceu também peças de fitas e peças de renda e peças de entremeios – até carretéis de linha de seda fabricou. MONTEIRO LOBATO, José Bento. Reinações de Narizinho. São Paulo: Brasiliense, 1973.
9. A expressão “ilustre dama” se refere à:
A) Fada.
B) Narizinho.
C) Dona Aranha.
D) Costureira




Escola Estadual
Matriz de Referência
Professor:
Disciplina: Língua Portuguesa
Data: Valor: Bimestre: Turma:
Conteúdo (Tópicos): Leitura e Compreensão de textos
Nº da Questão
Questão Correta
Valor da Questão
Habilidade
Nº de alunos que erraram a questão
01
D

Reconhecer diferentes formas de abordar uma informação ao comparar textos que tratam do mesmo tema. (D20)


02
D

Estabelecer a relação entre partes de um texto, identificando repetições ou substituições que contribuem para a sua continuidade. (D15)


03
C

Identificar efeitos de ironia ou humor em textos. (D23)
04
D

Interpretar texto que conjuga linguagem verbal e não-verbal. (D8)
05
D

Identificar o gênero de um texto. (D6)
06
B

Localizar informações explícitas em um texto. (D2)
07
C

Distinguir um fato da opinião relativa a esse fato. (D10)
08
A

Identificar um tema ou sentido global de um texto. (D1)
09
B

Estabelecer a relação entre partes de um texto, identificando repetições ou substituições que contribuem para a sua continuidade. (D15)




 cao 

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