ATIVIDADES DIVERSAS CLÁUDIA: Avaliação de Língua portuguesa

25 de jul. de 2012

Avaliação de Língua portuguesa

E.E.”Dr JOAQUIM VILELA”
AVALIAÇÂO DE LÍNGUA PORTUGUESA / 2012                               
ALUNO (A):_______________________________________________Nº___               SÉRIE:
 PROFESSOR: ________________________________         BOA SORTE!!!
O ALHO BENTO
             Mané Frajola não tinha um centavo. Jurou que ia dar jeito na vida. E deu. Catou uma réstia de alho e saiu pro mundo, apregoando:
           - Alho bento! Olha o alho bento!
           Parou uma velha.
           - Alho bento? Serve pra que?
           - Isso aqui tira quebranto, olho gordo, azá de 7 anos. É só mordê, comê metade e passá a outra metade em cima do coração!
           A velha levou um dentinho, a peso de ouro. Depois veio um velho. Repetiu a pergunta, ouviu a mesma resposta. Levou! De crédulo em crédulo, Mané Frajola vendeu a réstia toda, até o final da manhã. Estava com os cobres. Mas aí veio o Conde Drácula, chegado da Transilvânia e não gostou da história. Aquela cidade toda cheirava a alho. Resultado: Mané Frajola foi contratado como copeiro do Conde para ganhar dinheiro e parar de vender alho bento. Milagre só acontece quando a prosa do contador de causo padece!
01. O modo como falam indica que os personagens dessa história são pessoas que:

(A) vivem no campo.
(B) vivem em outro país.
(C) falam trocando letras.
(D) falam gírias de jovens.

 ISRAELENSE CRIA FRANGO SEM PENAS
        JERUSALÉM – Um frango transgênico, sem penas, com a pele vermelha e a carne menos gordurosa foi criado
nos laboratórios da Universidade Hebraica de Jerusalém. O geneticista Avigdor Cahaner cruzou um pequeno pássaro
sem penas com uma ave de granja e obteve o frango careca, maior e mais saudável.
       “As aves consomem muita energia para crescer, mas no processo geram muito calor, do qual têm de se livrar,
impedindo que a temperatura do corpo se eleve tanto que as mate”, explicou Avigdor. Por isso, o crescimento das aves
de granja é mais lento no verão e nos países quentes. Se não tiverem penas, as aves podem redirecionar a energia para se desenvolverem, e não mais para manter a temperatura suportável.
         “As penas são um desperdício, exceto nos climas mais frios, nos quais protegem as aves”, concluiu.
02. As penas são um desperdício para os frangos porque:

(A) superaquecem as aves em todos os climas.
(B) refrescam as aves em climas quentes.
(C) impedem que as aves produzam energia.
(D) limitam o crescimento das aves.

A porcentagem de tipos sanguíneos varia em diferentes grupos populacionais. Muitos povos indígenas, como várias tribos da América, não possuem o tipo B. No Brasil, os tipos O e A respondem, juntos, por quase 90% dos habitantes. Uma provável explicação para esse fenômeno está em pesquisas ainda não-conclusivas: elas indicam que algumas doenças são mais comuns em determinados tipos sanguíneos. O câncer de estômago, por exemplo, seria mais frequente em pessoas com sangue tipo A; a pneumonia e certos tipos de anemia, no tipo B. Conforme certas epidemias se tornam mais frequentes, elas matam mais pessoas de certo tipo sanguíneo – e sobra mais gente dos outros. O que determina os diferentes tipos de sangue?  Revista Super Interessante. Nº 195, dezembro de 2003, p.50.
03. É fundamental no texto a ideia de que:

A) as epidemias se espalharam por causa dos grupos sanguíneos.
B) os tipos sanguíneos variam de grupo para grupo populacional.
C) os tipos sanguíneos A e B são menos propícios a doenças
D) os brasileiros possuem mais sangue do tipo O e A.
ALÉM DA IMAGINAÇÃO
Tem gente passando fome. E não é a fome que você imagina entre uma refeição e outra.
Tem gente sentindo frio. E não é o frio que você imagina entre o chuveiro e a toalha.
Tem gente muito doente. E não é a doença que você imagina entre a receita e a aspirina.
Tem gente sem esperança. E não é o desalento que você imagina entre o pesadelo e o despertar.
Tem gente pelos cantos. E não são os cantos que você imagina entre o passeio e a casa.
Tem gente sem dinheiro. E não é a falta que você imagina entre o presente e a mesada.
Tem gente pedindo ajuda. E não é aquela que você imagina entre a escola e a novela.
Tem gente que existe e parece imaginação. TAVARES, Ulisses, 1977.
04. No final desse texto, a expressão “parece imaginação” sugere que as pessoas muito necessitadas:

(A) precisa de ajuda material.
(B) provocam sentimento de culpa.
(C) são socialmente invisíveis.
(D) sobrevivem aos problemas.

SUA MEMÓRIA VALE OURO
        Atire a primeira pedra quem nunca sofreu constrangimento ou aflição por esquecer um nome, uma data ou um assunto. O problema, que parece simples, agrava-se de forma preocupante, principalmente entre os mais jovens. Uma
pesquisa revelou que pessoas, mesmo de pouca idade, ao serem obrigadas a exercitar várias tarefas em pouco espaço
de tempo, sofreram danos na memória. São os famosos “brancos”.
      É frequente o caso dos que se preparam arduamente para concursos ou provas e, no dia dos exames, estão tão
nervosos que não conseguem um bom desempenho. Segundo o professor titular de Neurobiologia da Memória da
Universidade de Brasília, Carlos Tomaz, algumas experiências podem ser tão traumáticas que chegam a provocar uma
espécie de amnésia (incapacidade de reter informação). “É a chamada síndrome do estresse pós-traumático, que
ocorre após atos de violência. A mente se defende, fazendo a memória não registrar o fato que ocasionou o trauma”,
explica o professor. Texto adaptado. Mais turismo & qualidade de vida. p.40. Dez.2004/Jan/Fev.2005.
05. Na frase “É a chamada síndrome do estresse pós-traumático, que ocorre após atos de violência...” o uso das aspas indica a:

(A) introdução de um diálogo.
(B) reprodução de uma citação.
(C) existência de uma crítica.
(D) crítica a uma opinião.
GATO PORTÁTIL
Bichanos de apartamento não estão condenados a viver confinados. “Embora seja comum os gatos ficarem nervosos e terem medo de sair de casa nas primeiras vezes, é possível acostumá-los a ser sociáveis, a passear e até a viajar com seus donos numa boa”, afirma Hannelore Fuchs, veterinária especialista em comportamento, de São Paulo. “Basta começar cedo o treinamento e fazê-los aos poucos.” Hannelore conta que tem um gato que adora passear de carro e que vira e mexe vai para a praia com ela. “Isso promove o enriquecimento do cotidiano do bicho, o que é sempre extremamente positivo”, assegura. “Na Europa e nos Estados Unidos, onde os gatos estão cada vez mais populares. Essa já é uma prática bastante difundida.” Revista Cláudia, novembro de 2006.
06. É um argumento que apoia a tese defendida pelo autor desse texto:
(A) Basta começar cedo o treinamento e fazê-lo aos poucos.
(B) Os gatos ficam nervosos e têm medo de sair de casa.
(C) Na Europa e nos Estados Unidos os gatos são populares.
(D) Hannelore é veterinária especialista em comportamento.
TÁ TUDO NA CABEÇA
Os hormônios não são os vilões da adolescência. Uma grande reforma cerebral é a causa do comportamento típico de quem está crescendo.
Eles batem porta, vivem paixões viscerais, pulam de carros em movimento. Estão constantemente entediados e ansiosos. Prudência e autocontrole parecem termos estrangeiros. O mundo gira em torno de sexo, pensamento que eles não largam nem dormindo. De quem é a culpa? Dos hormônios, diz o senso comum. Resposta errada, afirma agora a ciência. O cérebro jovem, repentinamente atirado em uma reforma geral, é que manda nessa brincadeira. Conhecer o estica-puxa-e-estica dessa fase é essencial para pais e filhos entenderem o que é a misteriosa cabeça de um adolescente.
Os hormônios sexuais, na verdade, estão em abundância no corpo de bebês até o primeiro e o segundo anos de idade, nos meninos e nas meninas, respectivamente. Isso prova que não basta inundar um cérebro infantil com hormônios para torná-lo adolescente: é preciso que esse cérebro mude para então responder a eles. A adolescência faz exatamente isso. (...)
Não se trata apenas de um aumento de peso ou volume cerebral. Enquanto algumas estruturas de fato crescem, outras encolhem, sofrem reorganizações químicas e estruturais, e todas acabam por amadurecer funcionalmente. Surgem as habilidades motoras, o raciocínio abstrato, a empatia, o aprendizado social. De posse de um cérebro pronto, nasce um adulto responsável. Mas, até lá adolescentes têm muito, muito mesmo, o que aprender. Galileu, Janeiro de 2006. nº 174, p.32-33.
07. A tese defendida nesse texto é:

(A) os pais precisam entender o que se passa com adolescentes.
(B) os adolescentes desconhecem regras básicas de socialização.
(C) os hormônios sexuais estão presentes até o segundo ano de vida.
(D) O cérebro, em mudança, é o responsável pelos atos dos adolescentes.

O AVENTUREIRO ULISSES (Ulisses Serapião Rodrigues)
Ainda tinha duzentos réis. E como eram sua única fortuna meteu a mão no bolso e segurou a moeda. Ficou com ela na mão fechada.
Nesse instante estava na Avenida Celso Garcia. E sentia no peito todo o frio da manhã. Duzentão. Quer dizer: dois sorvetes de casquinha. Pouco.
Ah! Muito sofre quem padece. Muito sofre quem padece? É uma canção de Sorocaba. Não. Não é. Então que é? Mui-to so-fre quem pa-de-ce. Alguém dizia isto sempre. Etelvina? Seu Cosme? Com certeza Etelvina que vivia amando toda a gente. Até ele. Sujeitinha impossível. Só vendo o jeito de olhar dela. Bobagens. O melhor é ir andando. Foi.
Pé no chão é bom só na roça. Na cidade é uma porcaria. Toda a gente estranha. É verdade. Agora é que ele reparava direito: ninguém andava descalço. Sentiu um mal-estar horrível. As mãos a gente ainda escondia nos bolsos. Mas os pés? Cousa horrorosa. Desafogou a cintura. Puxou as calças para baixo. Encolheu os artelhos. Deu dez passos assim. Pipocas. Não dava jeito mesmo. Pipocas. A gente da cidade que vá bugiar no inferno. Ajustou a cintura. Levantou as calças acima dos tornozelos. Acintosamente. E muito vermelho foi jogando os pés na calçada. Andando duro como se estivesse calçado. MACHADO, Antônio de A. O aventureiro Ulisses. Contos reunidos. São Paulo: Ática, 2002, p.
08. O enredo se desenvolve a partir da:

A) elegância do personagem
B) alegria do personagem.
C) fome do personagem.
D) penúria do personagem.

ENTRELINHAS
Os 15 anos de Carol
Carol é uma menina do Rio de Janeiro, tem 15 anos e problemas típicos de sua idade. O livro relata as dúvidas e descobertas da garota sobre o sexo, amor, menstruação, amizade e muitas outras coisas, além do drama que ela sofre por nunca ter namorado ninguém. Editora RGB
09. A expressão “além do”, que aparece em “...além do drama que ela sofre por nunca ter namorado ninguém.” introduz uma informação:
A) nova.                      B) contraditória.
C) errada.                    D) negativa.



Escola Estadual
Matriz de Referência
Professor:
Disciplina: Língua Portuguesa
Data: Valor: Bimestre: Turma:
Conteúdo (Tópicos): Leitura e Compreensão de textos
Nº da Questão
Questão Correta
Valor da Questão
Habilidade
Nº de alunos que erraram a questão
01
A
Identificar marcas lingüísticas que evidenciam o locutor e o interlocutor de um texto. (D13)

02
D
Localizar informações implícitas em um texto. (D3)

03
B
Identificar um tema ou sentido global de um texto. (D1)

04
A
Reconhecer o efeito de sentido decorrente do uso de pontuação e de outras notações. (D21)

05
C
Inferir o sentido de uma palavra ou expressão. (D5)

06
A
Estabelecer relações entre a tese e os argumentos oferecidos para sustentá-la. (D26)

07
D
Identificar a tese de um texto. (D14)

08
D
Identificar o conflito gerador do enredo e os elementos que compõe a narrativa. (D19)

09
D
Reconhecer relações lógico-discursivas presentes no texto, marcadas por conjunções, advérbios, etc. (D11)


Nenhum comentário:

Postar um comentário

Fale comigo - Cláudia

Nome

E-mail *

Mensagem *